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02 05 IMA Palestra Nanotecnologia e Nanoresiduos NoticiaPalestrante: Drª Daniela de França da Silva Freitas (IMA/UFRJ)

Data: 18/06/2024
Horário: 11h15

Lates 2 Lattes

Título: Nanotecnologia e Nanoresiduos

Resumo: A nanotecnologia é um campo crescente que se concentra na síntese e aplicações de nanomateriais, que por sua vez são os principais componentes de muitos materiais de uso diário. Essa preferência é justificada pelas suas características principais: grande área superficial, tamanho muito pequeno de partícula e capacidade de reagir com outros compostos. Por sua vez, a alta disponibilidade de materiais causam uma preocupação em relação a geração de resíduos. Milhares de toneladas de nanomateriais são produzidos pelo mundo. Apesar dos inúmeros benefícios, certos impactos negativos da nanotecnologia são observados no meio ambiente, como o aumento da poluição devido a alguns dos produtos da nanotecnologia. Compreender os riscos da utilização de nanomateriais e o custo dos danos ambientais é de extrema importância. A escolha de materiais certos e menos tóxicos também cumpre um papel importante para diminuir o impacto ao meio ambiente. Diferentes tipos de nanomateriais geram diferentes tipos de nanorresíduos. As propriedades únicas dos nanomateriais e o conhecimento insuficiente para determinar o processo de tratamento apropriado para os diversos tipos de nanorresíduos dificultam a eliminação dos nanorresíduos. A reciclagem de nanomateriais oferece muitos benefícios tanto em termos ambientais como econômicos. Os nanorresíduos são considerados uma categoria separada de resíduos. O tamanho e formato, sua reatividade química e sua biocompatibilidade fazem com que os nanorresíduos se destaquem das categorias normais de resíduos. Muito poucas estratégias diversas e lógicas estão disponíveis para a caracterização de nanomateriais como resíduos na natureza. As propriedades dos nanorresíduos não são as mesmas dos resíduos gerais que são descartados no meio ambiente, e é difícil reconhecer esses materiais com tecnologia recente. A reciclagem e reutilização estão ganhando popularidade mundial para a promoção do desenvolvimento sustentável. Além disso, temos a nanotecnologia exercendo um novo papel de minimização de resíduos, uma vez que lida com o conceito duplo de “dos resíduos para o tratamento de resíduos” e “dos resíduos para produtos valiosos”, e tornando a nanotecnologia uma opção diferente da convencional para a utilização de resíduos. Esta apresentação tem o foco em abordar diferentes aspectos relacionados a nanotecnologia, geração de nanoresíduos e reciclagem.

Saiba mais informações sobre a SNNN e 16ª Semana da Manotecnologia AQUI.

Palestrante: Prof.ª Dra. Luciana M. Brito (UFRRJ)

Data: 18/06/2024
Horário:
10h00

Lates 2 Lattes

Título: Aplicação da nanotecnologia no tratamento de doenças tropicais negligenciadas cutâneas

Resumo: As doenças tropicais negligenciadas cutâneas (DTNs cutâneas) englobam uma variedade de condições dermatológicas que afetam principalmente populações em regiões tropicais e subtropicais, muitas vezes em países em desenvolvimento. Algumas das principais DTNs cutâneas incluem: Úlcera de Buruli, Leishmaniose cutânea, Leishmaniose dérmica pós-calazar, Hanseníase, Filariose linfática, Micetoma, Oncocercose, Escabiose e outras parasitoses cutâneas. Essas doenças são muitas vezes negligenciadas em termos de pesquisa, financiamento e acesso a cuidados de saúde, o que pode resultar em impactos significativos na qualidade de vida das populações afetadas. A nanotecnologia emergiu como uma ferramenta promissora no tratamento de DTNs cutâneas, oferecendo abordagens inovadoras e eficazes para lidar com condições como leishmaniose cutânea, úlceras de pele e outras afecções dermatológicas subtratadas. Uma aplicação crucial da nanotecnologia é na formulação de medicamentos. Com ela, os fármacos podem ser encapsulados em nanopartículas, permitindo a liberação controlada e direcionada do medicamento na pele afetada. Isso melhora a eficácia do tratamento, reduzindo os efeitos colaterais e aumentando a adesão do paciente ao regime terapêutico. Além disso, a nanotecnologia facilita a entrega transdérmica de medicamentos, permitindo que substâncias ativas atravessem a barreira cutânea de forma mais eficiente. Isso é especialmente importante em doenças onde a penetração dos medicamentos na pele é desafiadora. Outra aplicação é o desenvolvimento de dispositivos biomédicos nanotecnológicos, como curativos inteligentes que monitoram o ambiente da ferida e liberam agentes terapêuticos conforme necessário, promovendo a cicatrização. Em suma, a nanotecnologia representa uma esperança significativa no tratamento das DTNs cutâneas, oferecendo soluções inovadoras que melhoram a eficácia terapêutica e a qualidade de vida dos pacientes.

Saiba mais informações sobre a SNNN e 16ª Semana da Manotecnologia AQUI.

24 10 IMA JornadaMicroplasticosPalestranteMarianaBruno noticiaPalestrante: Drª Mariana Bruno (Portugal)

Lates 2 Lattes

Horário: às 14:00h

Data: 25/10/2023

Título: Caracterização de microplásticos: Entendendo o desafio

Resumo: A caracterização de microplásticos é uma área crucial da pesquisa ambiental que busca entender a composição, origem e impacto desses pequenos fragmentos de plástico no meio ambiente. Para realizar essa caracterização, uma variedade de técnicas analíticas é empregada, cada uma fornecendo informações específicas sobre os microplásticos. Algumas das principais técnicas de caracterização incluem a espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), a espectroscopia Raman, a microscopia eletrônica de varredura (SEM), a microscopia óptica (MO), a ressonância magnética nuclear (RMN) e a análise termogravimétrica (DSC).

O FTIR e a espectroscopia Raman são técnicas de espectroscopia vibracional que permitem a identificação de microplásticos com base em suas assinaturas espectrais únicas. O FTIR é particularmente útil para a determinação da composição química dos polímeros, enquanto a espectroscopia Raman oferece informações sobre as ligações químicas presentes nos microplásticos.

A microscopia eletrônica de varredura (SEM) e a microscopia óptica (MO) são técnicas de imagem que permitem a observação da morfologia e das características superficiais dos microplásticos. O SEM oferece imagens de alta resolução, revelando detalhes sobre o tamanho e a forma dos microplásticos, enquanto a MO é uma ferramenta mais acessível para uma triagem inicial.

A ressonância magnética nuclear (RMN) é uma técnica poderosa que fornece informações sobre a estrutura molecular e a composição química dos microplásticos, particularmente aqueles que contêm núcleos atômicos com propriedades magnéticas, como hidrogênio e carbono.

A calorimetria diferencial de varredura (DSC) envolve o estudo das propriedades térmicas dos microplásticos. Isso pode ser útil para avaliar a sua pureza e a presença de aditivos.

Essas técnicas, em conjunto, oferecem uma caracterização abrangente dos microplásticos, permitindo a identificação dos tipos de polímeros, a avaliação da morfologia, a determinação da composição química e a análise de propriedades térmicas. Com essa informação, os pesquisadores podem rastrear a origem dos microplásticos, avaliar seus impactos no ambiente e desenvolver estratégias para reduzir sua presença e

Confira AQUI a programação completa da 2ª Jornada em Microplásticos. 

10 01 IMA noticia

Estão abertas as inscrições para o curso de Capacitação em Polímeros 2024.

Saiba mais sobre o curso AQUI.

 

24 10 IMA JornadaMicroplasticosPalestranteMarina noticiaPalestrante: Marina da S. Sacramento

Lates 2 Lattes

Horário: 14:30h
Data: 25/10/2023

Título: Avaliação de microplástico por FTIR

Resumo: Vários estudos não utilizam nenhuma metodologia e sim, técnicas de caracterização aplicada para identificação dos materiais plásticos. A espectroscópica de infravermelho com transformada de Fourier, o (FTIR), é uma caracterização usualmente aplicada para determinar números de partículas, composições químicas e classificação do polímero que foi o gerador do produto plástico. Essa caracterização funciona com base na interação dos componentes dos microplásticos com a radiação infravermelha, que é absorvida de maneira única devido às vibrações moleculares características dos grupos funcionais dos constituintes dos produtos plásticos. A espectroscopia por FTIR não é destrutiva, e é relativamente rápida, tornando-a uma caracterização eficaz para pesquisas científicas em microplásticos. E, ao avaliar esse espectro, é possível identificar de forma precisa quais polímeros estão presentes nos microplásticos, como polietileno, polipropileno, poliestireno, entre outros. Em resumo, a espectroscopia infravermelha por transformada de Fourier desempenha um papel crucial na detecção, identificação e caracterização de microplásticos, permitindo a compreensão do impacto no ecossistema que os materiais plásticos resultam e consequentemente sua influência na saúde humana, através da cadeia alimentar.

Confira AQUI a programação completa da 2ª Jornada em Microplásticos. 

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