Palestrante: Msc. Edla M. B. Lima (Embrapa)
Data: 23/08
Horário: às 15:00h
Resumo: Tecnologia referente ao desenvolvimento de nanocompósitos biodegradáveis à base de PBAT como matriz utilizando as frações do caroço da manga como carga de reforço estrutural neste novo material para aplicações em embalagens e outras peças da indústria de transformação. O caroço da manga são os resíduos da agroindústria do suco de manga e, o objetivo do desenvolvimento desta tecnologia é conferir um uso comercial a coproduto, promovendo agregação de valor e futura atividade comercial, diminuindo a geração de microplásticos e o impacto ambiental. O biocompósito obtido por extrusão, termo formatados como filmes e montados como sacos. Testados sobre formulações (5, 10 e 15)%wt em matriz de PBAT, com estrutura semicristalina, uniformidade visual, cor alaranjada e maior plasticidade quando comparada ao polímero PBAT puro. A funcionalidade como embalagem para alimentos foi testada com o queijo parmesão ralado comercial visando aumento de vida útil de prateleira. O Módulo de Resistência a compressão de 9,8 MPa (ASTM D882) e de Elasticidade de 0,42 (ASTM D882). Temperatura de Moldabilidade 70-75 (°C) ASTM E2092. As análises de RMN de baixo campo, demonstraram que que os filmes se manteve inalterado até o prazo de 30 dias, se mantendo homogêneo e as outros prazos de 60 e 90 dias apresentaram alterações e um pouco mais heterogêneas. O controle microbiológico apresentou E.coli foi < 10 UFC/g até 90 dias, sendo as análises Sensoriais mantidas até 30 dias. Os comportamentos mecânicos destes filmes se mostraram mais plástico que o filme plástico de PVC de referência.
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